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Gliptoteca de Munique

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Gliptoteca de Munique
Gliptoteca de Munique
Tipo museu nacional, gliptoteca, museu de arte, museu, monumento de patrimônio arquitetônico
Inauguração 1830 (194 anos)
Administração
Operador(a) Coleções Estatais de Antiguidades
Diretor(a) Florian Knauß
http://www.antike-am-koenigsplatz.mwn.de/de/glyptothek-muenchen.html Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 48° 8' 47.6" N 11° 33' 56.935" E
Mapa
Localização Munique - Alemanha
Patrimônio monumento do patrimônio arquitetônico da Baviera

A Gliptoteca, ou Glyptothek, é um museu de Munique, na Alemanha, dedicado à preservação de um acervo de arte escultórica que pertenceu ao rei Luís I da Baviera.

Interior da Gliptoteca em 1900

A construção da Gliptoteca foi encomendada pelo príncipe da coroa Luís como um monumento à Grécia Antiga. Ele havia sonhado com uma Atenas alemã, onde aquela cultura seria lembrada.

O edifício foi desenhado por Leo von Klenze em estilo neoclássico, e erguido entre 1816 e 1830, na Königsplatz, projetada também por Klenze e com colaboração de Karl von Fischer em 1815, e mais tarde remodelada no estilo de um fórum, com a Gliptoteca no lado norte. A decoração do prédio contou com a participação de pintores como Peter von Cornelius e Wilhelm von Kaulbach.

A coleção foi grandemente ampliada entre 1806 e 1830, ano de sua inauguração, mediante aquisições em vários locais da Europa e Oriente.

Na II Guerra Mundial o prédio sofreu danos e os afrescos decorativos não sobreviveram, sendo substituídos por um reboco simples em sua reabertura em 1972. Igualmente a Sala Assíria construída por Klenze em 1864 não foi recuperada, e os relevos que continha, incluindo os do palácio de Assurbanípal II e um leão do Porta de Ishtar da Babilônia, foram removidos para a Coleção Estatal de Arte Egípcia (Staatliche Sammlung für Ägyptische Kunst).

Fragmento do pedimento do templo de Aphaia

O museu foi concebido em um estilo derivado do classicismo greco-italiano. O pórtico é jônico, com paredes contendo nichos para estatuária grega e romana. O interior tem tetos em cúpula. Originalmente era todo de mármore, mas com os estragos da guerra sua reconstrução não seguiu o modelo primitivo, sendo bastante simplificado.

O Apolo de Tenea

A coleção da Gliptoteca inclui esculturas que datam desde a era arcaica (c. 650 a.C.) até o período romano (c. 400 d.C.). Abrange desde esculturas até mosaicos, passando por peças em terracota, relevos e bronzes.

Entre sua peças mais importantes arcaicas está o kouros chamado Apolo de Tenea (c. 540 a.C.), proveniente da Ática, e as duas séries de figuras do templo de Afaia em Egina. Do período clássico se destacam a Medusa Rondanini, a Afrodite Braschi, o grupo de Sileno e Dionísio, e uma série de estelas funerárias e outros fragmentos de estátuas.

A fase helenística é representada pela Velha embriagada, o Fauno Barberini, um belo torso de Níobe, um torso de Mársias pendurado à árvore, e estátuas de Ártemis e de uma Musa, e vários outros exemplares. Obras romanas notáveis são as duas versões do Sátiro repousando de Praxíteles, vários bustos de imperadores (como o excelente Augusto Bevilacqua), personalidades e filósofos, além de mosaicos e sarcófagos com decoração esculpida.

Outras imagens

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Ligações externas

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